Prefeitura de Goiânia libera torcida nos estádios

Na manhã desta sexta-feira (10), a Prefeitura de Goiânia autorizou a volta do público nos estádios de futebol da capital. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) no novo decreto com regras para a situação de emergência da pandemia da Covid-19.

De acordo com as regas autorizadas pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos), as partidas oficiais de futebol nos estádios poderão contar com até 1,5 mil pessoas nos setores reservados ao público. “Fica autorizada a realização de partidas de competições profissionais de futebol com a presença de público, desde que obedecidos os protocolos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS)”, determina o texto.

Para que a autorização de torcidas nas partidas do Goiás, Vila Nova e Atlético nas séries A e B do Campeonato Brasileiro será preciso realizar jogos testes com ”protocolo prévio devidamente autorizado pela SMS”. A venda máxima de 1,5 mil ingressos só poderá ser atingida se não ultrapassar os 30% da capacidade de público no estádio.

Segundo o decreto, é proibido a venda de qualquer produto, alimento e bebidas nos estádios de Goiânia. Deve ser respeitado o distanciamento mínimo de dois metros entre os jogadores e pessoas que não fazem parte do mesmo grupo familiar.

Dos times da capital, apenas o Atlético não irá jogar com a presença de partida. De acordo com o presidente do clube, Adson Batista, há uma determinação do Conselho Técnico da Série A de que os times irão jogar com a torcida apenas quando as 16 cidades que compõem a Série A, no total de 14, liberarem as torcidas aos estádios.
“O Conselho Técnico é soberano. Vamos agradecer a sensibilidade do prefeito, mas vamos respeitar o que foi deliberado pelo conselho”, disse. Os times Goiânia, Goiás Esporte Clube e Vila Nova podem realizar seus jogos testes seguindo o protocolo de segurança da Secretaria Municipal de Saúde.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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