Nota de Bolsonaro provoca revolta em apoiadores

Desabamento

A empolgação de bolsonaristas nas redes sociais após os atos de 7 de setembro está se dissipando após a nota oficial divulgada pelo presidente na tarde desta quinta-feira (9), na nota o presidente  afirmou “por vezes contundentes, decorreram do calor do momento”.

Após a publicação da nota oficial e a noticia de que o ex-presidente Michel Temer havia sugerido que Bolsonaro publicasse o oficio, perfis que normalmente dedicam apoio incondicional ao presidente estão bastante incomodados.

O pastor Silas Malafaia publicou, “CONTIUO ALIADO, MAS NÃO ALIENADO! Bolsonaro pode colocar a nota que quiser, Alexandre de Moraes continua a ser um ditador da toga que rasgou a constituição e prendeu gente inocente. MINHAS CONVICÇÕES SÃO INEGOCIAVEIS!”

Recuo do Presidente 

Bolsonaro divulgou uma nota na tarde desta quinta-feira (8) na qual diz que nunca teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes”. A nota, um claro recuo no tom das últimas semanas, foi publicado no site do Palácio do Planalto logo após o encontro de Bolsonaro com o ex-presidente Michel Temer (MDB).

No texto, o chefe do Executivo federal defende a harmonia entre os Três Poderes e atribui divergências a “conflitos de entendimento” a cerca de decisões tomadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, que tem atingido apoiadores do presidente e o próprio presidente.

O recuo do chefe do executivo acontece em um momento em que o governo parece ter perdido o controle sobre o movimento radical que inclui caminhoneiros e representantes do agronegócio. O grupo insiste em permanecer na Capital Federal e insiste em fechar estradas pelo Brasil para exigir o impeachment de ministros do Supremo.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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