20 anos: Joe Biden e ex-presidentes prestam homenagem ás vítimas do 11 de setembro

Hoje marca 20 anos desde a tragédia que deixou 2.997 vítimas após um atentando a Torres Gêmeas, nos Estados Unidos. Em razão a data, o presidente dos EUA, Joe Biden, e a primeira-dama Jill Biden participaram de uma cerimônia no Marco Zero, local onde ficava as torres gêmeas e que agora dá lugar a apenas um prédio, que carrega o nome das vítimas.

Além do democrata, os ex-presidentes Barack Obama e Bill Clinto também participaram do evento.

Em pronunciamento nesta sexta-feira (10), Biden pediu união aos americanos. Em um vídeo com pouco mais de sete minutos, Biden homenageou os mortos nos ataques e outros milhares de feridos, além dos bombeiros, enfermeiros e todas as pessoas envolvidas no resgate dos feridos naquele dia. Ele ressaltou que o ataque foi uma lição que no momento mais vulnerável da história do país, o povo americano se mostrou forte e unido.

Relembre o ataque

No dia 11 de setembro de 2001, quatro aviões foram sequestrados por 19 terroristas da Al-Qaeda e lançados contra as Torres Gêmeas (NY) e Pentágono – além do quarto que caiu em Pensilvânia.

Na torre sul, o avião com 76 passageiros e 11 tripulantes atinge e destrói rotas de fuga do 99º andar ao 93º andar. Pessoas que estavam no prédio tentaram sair do edifício pulando do alto.

O Boeing 767 foi levado pelos terroristas à torre norte com 200 passageiros. O voo tinha saído de Boston com destino à Los Angeles.

No ataque à torre sul, um outro avião destrói do 85º ao 78º. Apesar dos estragos, uma das escadas de emergências ficou operante permitindo que as pessoas descessem por ele enquanto os Bombeiros entravam no local.

Apesar de ter sido atingida por último, a torre sul foi a primeira a desabar. A torre norte veio abaixo 20 minutos depois.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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