Patinador é atropelado no Parque Flamboyant e morre no local

Na noite do último sábado (11), um jovem de 27 anos que andava de patins na orla do Parque Flamboyant morreu após ser atropelado por um carro. Segundo a Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Transito (DICT), o patinador estava na contramão no momento do acidente.

Segundo informações da delegacia que investiga o caso, o jovem descia de patins pela rua 50, e ao chegar na esquina com a rua 46 não parou entrando na contramão fazendo uma conversão a esquerda. Neste momento o patinador foi atingido pelo carro. “Com o impacto a vítima caiu na pista e ficou inconsciente, a condutora do veículo que é médica, prestou os primeiros socorros á vítima e tentou reanimá-la”, afirmou a polícia.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado constatou o óbito da vítima. A condutora do veículo permaneceu no local onde foi submetida a realizar o teste do bafômetro, cujo resultado foi negativo.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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