Anápolis: Motorista que teve 80% do corpo queimado morre em Goiânia

O motorista Walisson Barbosa dos Santos, de 35 anos, que teve o corpo incendiado dentro de um ônibus no dia 1° de setembro quando estava com o coletivo estacionado dentro do Terminal Rodoviário de Anápolis, acabou morrendo na manhã desta domingo (12). Familiares informaram que o motorista teve três paradas cardíacas durante a madrugada e estava com um alto grave de infecção.

Câmeras de segurança registraram quando, a mulher se aproxima do ônibus, que estava parado dentro do terminal. Em seguida, a mulher joga etanol na cabine e coloca fogo. Depois, há uma explosão e o motorista fica com o corpo em chamas. O vídeo mostra o desespero de passageiros.

 

O Motorista do ônibus teve 80% do corpo queimado e estava internado a 11 dias no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL). O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia na manhã deste domingo.

Investigação

A Polícia Civil ouviu a mulher que ateou fogo no rodoviário, e segundo com a delegada que investiga o caso, Cynthia Cristine, afirmou em seu depoimento, que ela tomou essa atitude porque era zombada por funcionários da empresa de transporte público por ela ter mau hálito, a investigada afirmou que os funcionários da empresa sempre cobriam o nariz quando ela passava pelo terminal, e quando o crime aconteceu, Walisson Barbosa teria repetido o gesto na frente dela.

“Ela foi até um posto de combustíveis, comprou etanol e ateou fogo contra a vítima. Um dia antes do ataque o motorista teria feito um gesto para tampar o nariz”, explicou a delegada. A Polícia Civil de Goiás, informou que a mulher deverá responder pelo crime de homicídio e que o caso ainda segue investigado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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