Festas clandestinas com quase 300 pessoas são encerradas em aparecida

Fiscais da Força-Tarefa de Fiscalização de Aparecida de Goiânia encerraram na noite do último sábado (11), uma festa realizada no Setor Cidade Satélite São Luiz. Os agentes fiscalizatórios chegaram ao local por volta das 23h após denúncia de vizinhos pela perturbação do sossego foi encontrado no local cerca de 300 pessoas.

O evento foi encerrado e o proprietário do local foi multado em R$13.810 por promover aglomeração de pessoas durante a pandemia da Covid-19 e desrespeito às regras estabelecidas por portarias municipais.

Já na madrugada deste domingo (12), a Fiscalização de Aparecida encerrou uma festa clandestina que era realizada no Setor Fabrício. No local haviam mais de 200 pessoas. O dono onde o evento estava sendo realizado foi multado em R$12.670 por promover festa clandestina e  aglomeração. “As festas são permitidas em parecida, mas em espaços destinados para eventos, sendo permitido 40% da capacidade do local, não podendo ultrapassar 150 pessoas. Além disso, devem ser seguidas todas as regras sanitárias de distanciamento e o uso de máscara é obrigatório”, afirmou o coordenador geral da força-tarefa de fiscalização, Davi Lorero.

Durante a madruga deste final de semana a força-tarefa visitou 69 lugares, entre bares, restaurantes e distribuidoras de bebidas. Um bar foi multado em R$12 mil por aglomeração de pessoas e pela falta de alvará de funcionamento. No local havia 108 pessoas sem máscara de proteção. “Mesmo com permissão para a realização de show ao vivo, o proprietário extrapolou o que estava permitido e não apresentou toda a documentação para o funcionamento aos fiscais”.

No total foram interditados três locais por falta de alvará, 4 foram multados por aglomeração além de 9 festas clandestinas que foram encerradas. A fiscalização checou várias vezes denúncias por perturbação do sossego público, apreendendo 4 carros com som e 3 caixas de som mecânico. Veículos foram apreendidos na Vila Brasília, no Setor dos Afonsos e na Vila Mariana.

“Nossas equipes estão nas ruas diariamente e intensificamos as ações aos fins de semana que é quando as festas clandestinas e o desrespeito as regras são mais comuns. A pandemia ainda não acabou e se as medidas não forem respeitadas, vamos ver novamente o aumento de casos da doença, que é o que buscamos evitar com a fiscalização”, afirmou o coordenador da força-tarefa Davi Lorero.

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Mãe expulsa filha de casa após denúncia de abuso; mulher é presa em Goiás

Uma criança de 9 anos foi expulsa de casa pela mãe após denunciar que sofria abuso sexual do padrasto, relatou a Polícia Civil de Goiás (PC-GO). O caso aconteceu em Caldas Novas, cidade na região sul de Goiás. Segundo o delegado André Barbosa, a mulher de 27 anos foi presa, mas foi solta na audiência de custódia, já o homem de 23 anos segue foragido.

> “Ela [mãe] negou que não tivesse acreditado na filha. Ela disse que acreditou na filha e que queria ligar para a polícia. Só que em nenhum momento ela chegou a ligar para a polícia”, disse Barbosa.

O DE não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem. O delegado informou que a mulher foi detida na terça-feira (24), depois de uma vizinha, que acolheu a menina, chamar a polícia. Os policiais relataram que ao chegarem à casa da suspeita encontraram outras três crianças, um bebê de sete meses e duas entre dois e cinco anos, sozinhas.

> “Quando as crianças menores foram encontradas sozinhas, ela alegou que tinha saído para procurar a filha que tinha saído de casa”, contou Barbosa.

O delegado ressaltou que as crianças foram entregues pelo Conselho Tutelar para os cuidados da vó materna. De acordo com ele, a Justiça deve decidir sobre o futuro delas.

> “O caso foi encaminhado para a vara de infância e juventude para decidir sobre a guarda das crianças”, esclareceu o delegado.

Indagado se foram realizados exames periciais na criança, o delegado André Barbosa salientou que a menina relatou que “os abusos do padrasto foram por toques”. No entanto, ela acrescentou que a prática vinha se repetindo.

> “A menina disse para a testemunha, que ligou para a polícia, que tinha sofrido abuso do padrasto outras vezes, antes de contar para a mãe”, ressaltou Barbosa.

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