GO: Empresários são presos suspeitos de desviar R$ 2 milhões em medicamentos

O Ministério Público (MP-GO) e a Polícia Civil de Goiás prenderam dois empresários nesta segunda-feira (13) suspeitos de desviar R$ 2 milhões de verbas públicas de Formosa (GO) em medicamento superfaturados. Os alvos da operação Capésius são empresas distribuidoras de medicamentos e empresários.

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, e em Brazlândia.

Nos últimos seis meses, a investigação do MP identificou desvios entre os anos de 2020 e 2021 na compra de medicamentos judicializados, com dispensas de licitações.

De acordo com o MP, as empresas eram usadas em nome de ”laranjas” para fraudar licitações de fornecimento de remédios. Foram identificados mais de 200% de superfaturamento em produtos adquiridos pelo Fundo Municipal de Saúde (FMS) de Formosa.

Compra

A compra dos medicamento eram determinadas pela Justiça para atender pacientes de Formosa que não conseguiram os remédios com a Secretaria Municipal da Saúde. A parti daí, o MP entrava com pedido no Judiciário para a cidade fornecer o medicamento.

Os empresários e empresas envolvidas nos esquemas apresentavam ao Fundo de Saúde, que compra os produtos, orçamentos falsificados com preços acima dos praticados do mercado, de forma a direcionar a licitação para a empresa que queriam contratar.

Caso condenados, os suspeitos podem pegar de seis a 20 anos de prisão. A MP continua a investigação para identificar outros envolvidos.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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