Polícia Civil prende suspeito de latrocínio em Anápolis

A Polícia Civil (PC), através do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis, efetuou na manhã desta terça-feira (14), mandado de prisão preventiva contra P.H.R.S, de 18 anos, indicado como coautor do latrocínio praticado contra Edson Oliveira dos Santos, mais conhecido como “Tom”, de 45 anos, ocorrido na madrugada do dia 13 de junho, no Setor Summerville.

Segundo a investigação, Edson atuava no tráfico de drogas na região. Na tarde que antecedeu o crime, P.H. teria visto Edson na posse de uma grande quantia de drogas e dinheiro, decidindo então roubá-lo. No momento do crime, a vítima se encontrava em uma lanchonete, quando foi atacado a tiros por um comparsa de P.H. que ainda não foi identificado.

Câmeras de segurança da região registraram a perseguição a vítima e sua execução. Imediatamente após a morte de Edson, o acusado e um terceiro comparsa, tiraram o dinheiro e as drogas que a vítima carregava, como também o automóvel que Edson teria usado para chegar ao local, cujas chaves estavam em seu bolso.

A Polícia Civil afirmou que as investigações continuam para ser descoberto quem são são comparsas de P.H., que está recolhido no presídio da cidade, onde permanecerá à disposição da justiça.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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