Veja últimas mensagens de jovem assassinada por amigos em Goiânia

O jornal Metrópoles teve acesso aos últimos áudios que a jovem Ariane Laureano de Oliveira, de 18 anos, enviou para a mãe, no dia 24/8, em Goiânia. No áudio Ariane estava feliz e sorridente, após contar para a mãe que sairia com amigos para lanchar e elas passariam de carro para pegá-la.

Os amigos matam jovem em Goiânia:

Entretanto o convite fazia parte de um plano para assassiná-la. A jovem foi atraída pelas pessoas que se diziam seus amigos que acabaram a matando a facadas e esganada dentro do veículo. O corpo de Ariane foi encontrado no dia 31/8, em uma área de mata no Setor Jaó, Bairro nobre da capital.

O caso foi desvendado nesta quarta-feira (15), após a prisão dos três envolvidos no crime, que confessaram o crime de homicídio. No áudio enviado para sua mãe Ariane fala “As meninas me chamaram para comer lá no Jaó. Vão pagar a ‘broca’ hoje, ai eu estou indo. Elas vão me buscar de carro, mãe. Aí eu vou, né? Vai pagar comida, vai me buscar de carro e me deixar em casa, sou besta!?”, disse Ariane, rindo.

Ariane:

Ariane avisou para a mãe, por meio de mensagem, que sairia. “Mainha vou sair”, escreveu a jovem. Ela ainda complementou, “Volto ainda hoje, tá? Só deixar a porta da sala aberta, caso vocês forem sair, porque levarei a do portão”. Essas foram as últimas mensagem que Ariane enviou para a mãe.

Sem notícias da filha, Eliane mandou uma mensagem às 23h, perguntando que horas que a jovem chegaria em casa. Neste horário, Ariane não respondeu mais. No dia seguinte, a mãe acordou e se preocupou ao ver que a filha não havia chegado em casa, e mandou uma mensagem perguntando onde a filha estava.

O corpo de Ariane foi encontrado, porque moradores próximos ao local acionaram a polícia ao sentirem forte odor vindo da mata. A jovem já estava em estágio avançado de decomposição e foi identificado por meio das impressões digitais.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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