Goiânia: Mulher é presa por obrigar filha de 12 anos a vender drogas

Uma mulher de 36 anos foi presa pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Proteção á Criança e ao Adolescente (DPCA) nesta quinta-feira (16), suspeita de obrigar a filha de 12 anos a vender drogas. A denúncia foi feita pela própria filha

De acordo com policiais, a adolescente de 12 anos pediu socorro às autoridades afirmando que era obrigada a vender drogas pela mãe. Ao saberem, policiais civis se deslocaram até a casa da mulher no setor Estrela Dalva, em Goiânia, e averiguaram que ela tinha viajado até o Pará onde provavelmente buscaria drogas.

Assim que chegou em casa, a mulher foi abordada e, dentro de sua mala de viagem, foram encontradas porções de drogas, que provavelmente obrigaria a filha a vender.

A investigada foi presa em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e será investigada pelo crime de maus-tratos e corrupção de menores. Se condenada, pode pagar por 20 anos de prisão.

Ela está recolhida na Delegacia de Capturas e aguarda audiência de custódia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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