Aparecida: Funcionário tenta repassar drogas a detentos

Um funcionário terceirizado tentou repassar drogas e outros objetos ilícitos para detentos, em Aparecida de Goiânia. O suspeito era contratado para executar obras na Penitenciária Odenir Guimarães. O homem foi preso em flagrante após o material ter sido encontrado durante o scanner corporal na última segunda-feira (20).

Segundo a Polícia Civil, o suspeito, de 32 anos, integrava um grupo de uma empresa contrata para executar uma reforma na unidade prisional. Com ele, foram encontrados dois celulares, dois carregadores, quatros isqueiros, cinco pacotes de substância análoga a tabaco.

Droga que imita maconha

Foram apreendidas também duas cartelas de substância semelhante ao K4, picotadas em aproximadamente dois mil pedaços. A droga encontrada se trata de um canabinoide sintético que imita maconha, mas com poder alucinógeno mais forte do que o THC (princípio ativo de cannabis).

Os objetos estavam enrolados em papel carbono e escondido dentro do calçado do suspeito. Após a revista, foi dada a voz de prisão em flagrante pela prática de tráfico.

O suspeito confessou o crime e que recebeu uma certa quantia de dinheiro para entrar com o material, mas não revelou o nome do preso a quem entregaria. O autor foi encaminhado até a Delegacia da Polícia Civil para as providências legais.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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