Fazendo a abertura da 76ª Assembleia-Geral da ONU, nesta terça-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro passou vexame ao defender o uso de tratamentos precoces contra a covid-19. A utilização de medicamentos não comprovada cientificamente como um tratamento para o novo coronavírus.
O chefe do executivo disse ainda que o ”tratamento precoce” foi uma orientação do Conselho Federal de Medicina do Brasil e que ele mesmo aderiu ao tratamento, quando foi diagnosticado com Covid-19 no ano passado.
Bolsonaro assumiu que, desde o começo da pandemia, vem apoiando a disseminação do tratamento ineficaz contra o novo coronavírus, rejeitado em todo o mundo. Segundo o mandatário, é uma forma de “incentivar a autonomia dos médicos na busca pelo tratamento precoce”.
“Apoiamos a vacinação, contudo, nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada à vacina”, disse ainda.
A beira do socialismo
Bolsonaro começou seu discurso dizendo que o Brasil está há ”dois anos e meio sem corrupção”. Afirmou ainda que o país tem ”um presidente que acredita em Deus, respeita a constituição” e que ”é muito” porque ”estávamos a beira do socialismo”.
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