Decar desfaz organização criminosa suspeita de roubar cargas em todo Brasil

A Policia Civil do Estado de Goiás (PCGO) através da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (DECAR), com a apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar de Goiás (PMGO) e Secretaria de Economia (SECON) concluiu na manhã desta quarta-feira (22) a Operação Ponto Final, que desmantelou uma quadrilha suspeita de roubarem cargas de caminhões em rodovias federais.

Ao todo, foram 14 mandados de busca e apreensão cumprido em Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Distrito Federal e em estados do Nordeste, aqui em Goiás 8 integrantes da organização foram presos. O prejuízo causado as empresas de transportes, foi mais de R$ 80 milhões de reais.

Os criminosos já atuavam há 10 anos no Brasil e abordavam caminhoneiros em rodovias e roubavam combustível, cerveja, medicamentos e produtos alimentícios. Nos roubos, os criminosos armados abordavam os motoristas com violência e os mantinham em cárcere privado.

Todas as cargas furtadas eram levadas para centros de distribuição em Goiânia e Anápolis, e depois revendidas para supermercados e postos. De acordo com a polícia, os líderes do grupo tinham uma vida de luxo e trocavam áudios dizendo que mataria os policiais que estavam investigando.

De acordo com o delegado Alexandre Bruno, responsável pela operação, há motivos que fazem essas organizações criminosas atuarem em Goiás.

“O Estado de Goiás foi um estado escolhido pelos bandidos, pois possui uma das maiores frotas de automóveis do pais, e também tem muitos empresários do ramo de combustíveis que acabam cedendo, comprando esses combustíveis ilícitos e de baixo preço real de mercado e vendendo em seguida o produto ao consumidor final, que não tem conhecimento dessa origem”

Assista o vídeo da operação:

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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