Caiado anuncia Daniel como vice

O apoio do MDB ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) foi concretizado na tarde de hoje (24/09), em um evento com diversas lideranças partidárias. Daniel Vilela (MDB), presidente do partido no âmbito estadual e ex-deputado federal apoia formalmente, Ronaldo Caiado (DEM) para as próximas eleições.

Ronaldo Caiado e Daniel Vilela formalizam aliança política. Foto: Assessoria

Em quase 40 anos, será a primeira vez que o MDB não terá um candidato próprio para as eleições ao governo do estado. Daniel, ao ser questionado sobre seu nome ser cotado como vice de Caiado, afirma se sentir à vontade “o Governador (Caiado) é uma pessoa de bem e com bons propósitos. Sua política é diferente”, mas afirma que a decisão será do próprio Caiado para a construção da chapa:

“ainda não discutimos isso com o Governador. Não é pertinente da nossa parte. No MDB temos pessoas qualificadas e com boas gestões. Mas não é isso que estamos discutindo. Estamos participando de um debate mais próximo com o Caiado, para colaborar tanto agora, quanto em um futuro governo”, diz.

Dos vinte e oito prefeitos MDBistas no estado de Goiás, vinte e sete se manifestaram favoráveis a aliança. A única exceção é do prefeito da segunda maior cidade do estado, Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha. Sobre o apoio, Daniel diz “temos a maioria robusta e é algo bastante sólido. O sentimento é que é o melhor para o partido. Vamos somar esforços para que possamos no atual contexto político, termos condições de superar desafios”.

Ainda durante o evento desta sexta (24), o deputado estadual Bruno Peixoto disse que Gustavo Mendanha é ingrato. “Tenho certeza que Iris e Maguito Vilela estão alegres neste dia. Não temos como orientador o Marconi, do PSDB. Aquele de Aparecida, o orientador dele é o PSDB. Ele é ingrato. Não está honrando Daniel. Ele diz que irmão político do Daniel. Se fosse irmão político, estaria aqui”.

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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