Geisa Sfanini, de 32 anos, teve 90% do corpo queimado ao tentar cozinhar com álcool combustível em casa em Osasco, na Grande São Paulo. Ela teve a morte confirmada pela vizinha Mônica Teixeira de Oliveira, de 34 anos, nesta segunda-feira (27).
A vítima estava internada na Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital Geral de Vila Penteado, na Zona Norte de São Paulo. De acordo com Mônica, Geisa passava por dificuldades financeiras e estava sem dinheiro para comprar gás de cozinha.
Bebê de 8 meses também sofreu queimaduras
O filho de Geisa, de apenas 8 meses de idade, também sofreu queimaduras em 18% do corpo, do lado esquerdo do rosto, no braço esquerdo e na perna esquerda. Ele estava internado no pronto-socorro do Hospital Antônio Giglio mas se recuperou e hoje está com o pai.
Geisa e o filho Lucas Gabriel viviam em um quarto e cozinha pagos pela Prefeitura de Osasco, através de um programa de bolsa aluguel, destinado a famílias em situação de vulnerabilidade. Ela estava desempregada e sustentava a casa com cerca de R$ 375 que recebia do Bolsa Família, além de bicos como vendedora de perfume.
Segundo os bombeiros que atenderam a família, não houve explosão nem princípio de incêndio na casa. O fogo produzido pelo etanol causou queimaduras de segundo grau nas duas vítimas.
No local, os agentes encontraram dois tijolos e uma grelha em cima do fogão, que segundo eles era utilizado para tentar cozinhar usando outros produtos de combustão.