Aumentos da Petrobras preocupa Sindposto

Donos de postos de capital estão preocupados com a avalanche de reajustes apresentados pela Petrobras. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindposto) Márcio Andrade, com os aumentos do combustível, os gestores estão recorrendo à empréstimos para manter as despesas e ter capital de giro.

Na última terça-feira (28), a Petrobras anunciou reajuste de 8,89% no preço do diesel. A alta veio após 85 dias de preços estáveis para o combustível. Ainda de acordo com a Petrobras, o aumento garante que não haja riscos de desabastecimento de combustível. Com o reajuste, o litro do diesel passa a ser vendido a R$ 3,06 nas refinarias, chegando a quase $ 5 reais ao consumidor final.

Apesar com de não haver anuncio de reajuste para os outros combustíveis, nesta quarta-feira (29) alguns postos de Goiânia já apresentam novos valores aos consumidores, que estão inconformados com os altos preços.

Sindposto 

A sequência de reajustes também está refletindo na queda do consumo do combustível. “O consumidor já não tem mais como continuar abastecendo. Isso é uma preocupação muito grande”, diz o Márcio. O presidente do Sindposto afirma não ter uma perspectiva de um cenário melhor, ao contrário, ele prevê um aumento ainda maior nos barris de petróleos.

O empresário Cleiton Teixeira, 39 anos, considera os preços absurdos:

“Não tem como a gente abastecer, antigamente com R$ 100 dava pra encher o tanque do carro, agora não dá nem meio tanque”, explicou.

Gás

Um novo reajuste, feito neste final de semana, pode elevar o valor do botijão de 13 quilos de gás a até R$ 120,00 reais na capital, segundo apuração do Diário do Estado. Os distribuidores do combustível estão preocupados que os clientes não aceitem as alterações no valor, que vem sendo feitas a cada dia. Em São Paulo uma mulher morreu tentando cozinhar com álcool. 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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