Novo Código Tributário é aprovado em Goiânia

A lei do novo Código Tributário Municipal (CTM) foi sancionada hoje (30) em uma sessão solene no Paço Municipal. Na ocasião, vereadores e o alto escalão do governo estiveram presentes. O texto da proposta foi aprovado pela Câmara Municipal na noite de ontem (29).

O principal impacto é no valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Antes, o valor que o contribuinte pagava era de acordo com as zonas fiscais – agora extintas. A partir de 2022, a taxa será definida pelo valor venal do imóvel.

Quem fica isento de IPTU?

Os imóveis que custam até R$120 mil serão isentos de IPTU, sendo beneficiados com o IPTU Social. De acordo com o prefeito Rogério Cruz “a redução do imposto será para mais de 51% dos imóveis residenciais da capital, representando 213 mil imóveis em Goiânia. Já os imóveis de R$300 a R$500 mil,  terão um aumento médio de apenas R$8,80 ao ano”, afirma.

Ao final do evento, na coletiva com a imprensa, o Prefeito disse que em breve será lançado uma plataforma para que seja calculado a simulação do novo imposto.

Vale lembrar

O Código Tributário de Goiânia era da década de 1970 e, o principal argumento dos votos favoráveis para sua aprovação é de trazer justiça fiscal aos goianienses. Entretanto, há divergências entre os vereadores e tributaristas.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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