Homem é preso por torturar e gravar o filho de 4 anos

Um homem foi preso por torturar e filmar uma criança de 4 anos em Ponta Porã (MS). Segundo a 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã, as agressões ocorreram após vizinhos denúncias à  Polícia Militar e ao Conselho Tutelar de que o menino e os irmãos estavam na rua. O agressor, que é pai do menino, não teria gostado das reclamações e então agrediu a criança.

Nas imagens, o menino aparece com o nariz sangrando e chora muito, enquanto o pai o obriga a tirar as calças.

Solto Pela Justiça

O homem foi preso no último sábado, mas foi solto na segunda-feira (27/09) por liminar da justiça. A mãe da criança foi encaminhada para delegacia, mas alegou não estar presente no momento das agressões. A identidade do casal não foi revelada.

De acordo com a delgada responsável pelo caso, Analu Ferraz, os filhos do casal estão sob os cuidados de parentes maternos. Ainda segundo ela, o caso corre em segredo de justiça.

Se condenado, o homem deve responder por crimes de tortura, lesão corporal e expor crianças a situação constrangedora e vexatória.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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