Suspeita de matar grávida e realizar parto forçado é presa em Nerópolis

Uma mulher foi presa em flagrante suspeita de matar uma gestante e cortar a barriga dela para retirar o bebê, em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, Suelen Coimbra do Carmo, de 27 anos, teria dopado Naiara Silva Costa, de 22, com compridos de Rivotril para depois enforcá-la. A suspeita, então, realizou o parto forçado em seguida.

Suelen do Carmo ainda enterrou o corpo da jovem em uma cova no quintal da casa onde morava. O recém-nascido também não resistiu e acabou morrendo.

O crime ocorreu na terça-feira (27). A vítima estava no 8º mês de gestação. Segundo a delegada Azuen Magda Albarello, Suelen confessou o crime e afirmou que conheceu Naiara por meio das redes sociais. Ela também disse que sofreu um aborto há cerca de dois meses. A  polícia trabalha na linha de que a mulher tinha interesse em ficar com a filha da jovem.

A polícia foi acionada pelo vizinho da suspeita, o servente de pedreiro Marcos Pereira. Ele disse que Suelen pagou uma quantia para ela cavar um buraco no quintal alegando que gostaria de fazer uma horta no local. No entanto, ele desconfiou quando soube que o espaço teria dois metros de comprimento por um de profundidade.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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