EUA: Garoto se recusa a tirar máscara durante foto e ganha R$ 195 mil

Mason Peoples, de seis anos, se tornou exemplo de boa conduta ao se recursar a tirar a máscara para tirar uma foto no colégio onde estuda. O caso chamou a atenção nas redes sociais e rendeu até uma vaquinha online para custear seus estudos.

Atitude surpreendeu até a mãe

A atitude de Peoples surpreendeu até sua mãe, Nicole Peoples, que sempre recomendou que o garoto não tirasse a máscara de proteção, salvo apenas para a hora do lanche. Nem mesmo o fotógrafo que registrava fotos da turma conseguiu convencê-lo a tirar, mostrando que ele segue a regra à risca.

“Minha mamãe falou para eu ficar o tempo todo de máscara e só tirar na hora de comer, quando não tiver ninguém por perto”, explicou ao fotógrafo.

Vaquinha online

O exemplo de Mason sensibilizou todos que souberam do caso e que insistiram para que a mãe abrisse uma vaquinha online para custear seus estudos.

“Muitos de vocês me perguntaram como podem enviar dinheiro para presentes, sorvete ou fundo de bolsa de estudos da faculdade de Mason, então criei esta conta em GoFundMe para fazer exatamente isso.” respondeu a mulher.

Mais de 1,7 mil pessoas doaram. Até ontem, segunda-feira (4), o valor arrecadado foi de R$ 195,5 mil.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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