Essa semana os estudantes de Goiânia e região Metropolitana começaram a utilizar a biometria facial para usar o Passe Livre Estudantil. Segundo a RedeMob Consórcio, objetivo do recurso é garantir o uso correto do titular beneficiado. A câmera captura a biometria facial sistema compara as fotos de quem utilizou o serviço com a foto armazenada no cadastro. Caso as fotos não coincidam, o cartão é automaticamente bloqueado.
“Ao detectar o uso indevido, o cartão é bloqueado por 30 dias, depois 60 dias e em seguida por 90 dias, podendo até chegar à extinção do benefício”, ressalta a gerente da RedeMob, Flávia Tillmann.
Estudantes confusos
A medida não agradou a estudante Maria Eduarda, 17 anos, que relata ter sido barrada pelo motorista ao tentar usar o serviço.
“O motorista não quis deixa eu passar pois ele falou que não era eu. Tive que mostrar minha identidade. Só assim ele liberou” contou a estudante.
Apesar disso, Flávia Tillmann disse que a câmera que faz a captura é moderno e está preparada para reconhecer os alunos mesmo com máscara. E deve evitar o problema relatado pela aluna.
Mesmo assim, Maria Eduarda diz não confiar no sistema. “A foto da carteirinha fica achatada, estranha. Não vai dá para ser igual o rosto presencialmente”, ressaltou ela.