Casal denuncia patrões por tortura durante sessão de ”batismo”, em Goiás

Um casal de funcionários de uma fazenda denuncia que foram vítimas de uma sessão de tortura durante um ”batismo” em uma fazenda em Santa Cruz de Goiás. O crime ocorreu no último domingo, 3, e teria sido cometido pelos patrões das vítimas, um fazendeiro e a esposa, e por um terceiro funcionário do local.

De acordo com o boletim de ocorrência, o casal trabalhava há cerca de 15 dias na fazenda. As agressões ocorreram durante um churrasco e foram feitas com um facão e tapas, durando cerca de 3h. O homem, de 38 anos, e a mulher, de 39, afirmam que não sabe as razões que levaram até as violências.

Forma de ”batizado”

À Polícia Civil, os funcionários relataram que todos estavam bebendo durante um churrasco quando o fazendeiro sugeriu ”batizar” o casal e as agressões foram iniciadas. Além de tapas, às vítimas apanharam com a lateral da lâmina de um facão.

De acordo com a ocorrência, a esposa do fazendeiro teria dados tapas na funcionária, que era imobilizada pelo terceiro empregado. A vítima, ainda, contou que teve o cabelo cortado com o facão. O homem teve hematomas no peito e nas costas. Enquanto a mulher ficou com hematoma no olho esquerdo

Depois que as agressões aconteceram, o casal fugiu da fazenda e passou a noite escondido em uma mata. No dia seguinte, procuraram ajuda em uma unidade de saúde e, em seguida, foram à delegacia. O caso foi registrado como ameaça e lesão corporal e será investigado.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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