Uma ação integrada das polícias Civil e Militar resultou na prisão de Jhenison Rodrigues Gomes, 19 anos, Ygor de Abreu, 28 anos, e Fábio Júnior Coelho Marques, 29 anos, membros de uma associação criminosa especializada em roubar malotes de casas lotéricas no interior do Estado. Os suspeitos, que foram apresentados nesta quarta-feira (28/06), serão indiciados por associação criminosa, porte ilegal de armas e uso de documentos falsos.
De acordo com o chefe do Estado Maior da Polícia Militar, coronel Silvio Vasconcelos Nunes, a troca de informações entre as polícias foi de grande importância para desarticular a quadrilha. “As ações integradas entre as polícias Civil e Militar foram determinadas pelo secretário Ricardo Balestreri, e o compartilhamento de estratégias entre os serviços de inteligência tem trazido mais efetividade no combate ao crime em Goiás”, disse.
Segundo a PC, um dos integrantes da associação criminosa, Rafael Gonçalves Feitosa, de 27 anos, continua foragido. Investigação aponta que a associação tinha base na cidade de Araguaína, no estado do Tocantins, e parte dela tinha sido transferida a fim de praticar os crimes também no interior de Goiás. Os crimes foram cometidos em Itaguaru, Pirenópolis, Edeia e Pontalina, entre março e junho desse ano.
“Os suspeitos agiam de forma bastante organizada”, relatou o responsável pelo Grupo Antirroubo a Banco (Gab)/Deic, delegado Alex Vasconcelos. “Dois deles abordavam as vítimas quando saíam das lotéricas para levar o dinheiro ao banco, onde seria feito o depósito. Em seguida, os ladrões fugiam em uma moto e se escondiam no mato e esperavam os outros dois comparsas que vinham fazer o resgate de carro”, concluiu.
Ainda segundo o delegado, por meio das ações criminosas eles conseguiram arrecadar uma vultosa quantia em dinheiro que, de acordo com as notas fiscais que foram encontradas nas residências dos presos, era utilizada para a compra de móveis e equipamentos eletrônicos.
Segundo as investigações, Fábio Junior já possuía experiência nessa modalidade de crime no Tocantins, e cooptava outros integrantes em Goiás para realizar os delitos. A polícia acredita que devido aos altos lucros e a facilidade que encontraram para cometer os crimes, os suspeitos certamente estariam planejando ações semelhantes em outras cidades.