UEG terá curso Medicina em Itumbiara e Direito será oferecido em seis campus

A Universidade Estadual de Goiás (UEG) aprovou no fim da tarde desta quarta-feira, dia 28, a criação, para o próximo ano, dos cursos de Medicina, no câmpus Itumbiara; e Direito em outros seis câmpus. A decisão foi tomada pela 103ª plenária do Conselho Superior Universitário (CSU), no auditória da Reitoria, em Anápolis. Os novos cursos se inserem no Redesenho Institucional da Universidade.

Reitor da UEG, o professor Haroldo Reimer afirmou que os cursos terão turmas ainda no primeiro semestre de 2018. No entanto, devido a medidas internas e externas ainda a serem tomadas, o processo seletivo para tais cursos deverá ser realizado em separado do tradicional vestibular de fim de ano (2018/1).

Entre as medidas necessárias para a efetivação dos novos cursos, o professor Haroldo enumerou a elaboração de projetos pedagógicos, que devem também ser aprovados pelo CsU; a organização de acervos bibliográficos necessárias aos cursos, a realização de concurso para contratação de professores, além da solicitação de aumento da vinculação orçamentária da Universidade de 2% para 3% sobre a arrecadação estadual, com o intuito de criar as condições financeiras favoráveis para o funcionamento dos novos cursos.


Demandas antigas

Os cursos recém-aprovados, segundo o reitor, são demandas antigas. No caso do Direito, o professor Haroldo lembrou que há projetos protocolados desde 2008. Já no caso de Medicina, discussões e articulações entre UEG, governo de Goiás e prefeitura de Itumbiara remontam a 2015. Em abril deste ano, veio o primeiro anúncio oficial, confirmado agora, pelo CSU.

Pesam favoravelmente na decisão o fato de o câmpus UEG Itumbiara contar com graduações em Educação Física, Enfermagem e Farmácia. Convênios com a Secretaria Estadual de Saúde e a Prefeitura vão garantir profissionais para compor o corpo técnico e docente, além do acesso dos estudantes à rede de saúde municipal e estadual, que será o campo clínico para as aulas práticas. Com a abertura do curso, a UEG passa a ser a segunda instituição no Estado a ofertar Medicina de forma pública e gratuita.

A decisão tomada nesta quarta-feira pela UEG é o passo aguardado pela Secretaria Estadual de Gestão e Planejamento (Segplan) para dar início à abertura do processo seletivo com 25 vagas ao curso de Direito e 14 ao de Medicina. A aprovação do concurso foi anunciada no dia 6 deste mês, pelo secretário Joaquim Mesquita, como resposta pleito do reitor.

Cursos aprovados

Medicina (2018/1)
Itumbiara

Direito (2018/1)
Palmeiras de Goiás
Morrinhos
Pires do Rio
Aparecida de Goiânia

Direito (2018/2)
Iporá
Uruaçu

Fonte: Goiás Agora

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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