Serra Dourada é interditado após confusão no clássico

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) interditou o estádio Serra Dourada devido a briga entre torcedores durante o clássico Goiás e Vila Nova, realizado no último sábado (24), válido pelo Campeonato Brasileiro Série B. Integrantes de torcidas organizadas se enfrentaram no setor da geral do estádio.

O pedido foi feito pela Procuradoria do órgão que alegou que o fácil acesso à geral do estádio contribuiu para a confusão e que por isso o estádio não é seguro. Agora, a realização de novas partidas está dependente de uma autorização da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que deverá fazer uma vistoria no Serra Dourada e de novos laudos de segurança.

Os dois clubes foram denunciados pelo STJD que utilizou os artigos 191, inciso III e 213, inciso I que dizem respeito a deixar de cumprir o regulamento da competição e não tomar providência para evitar desordem, respectivamente. As multas dos dois artigos variam entre R$10 mil e R$100 mil.

O próximo jogo marcado para o estádio seria no dia 7 de julho. Goiás e Luverdense se enfrentariam às 20h30. Devido à interdição, é provável que o jogo seja transferido para o estádio Olímpico. Outra possibilidade é que ele seja realizado no Serra Dourada, porém com os portões fechados.

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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