Trecho da Marginal Botafogo será interditado para obras de reestruturação

A Marginal Botafogo, uma das principais vias de Goiânia, será interditada a partir da próxima segunda-feira (03) para obras de reestruturação em dois trechos. O trabalho, que será realizado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), tem previsão para ser concluído em um mês.

O trecho, de aproximadamente 5 Km, está entre o acesso à região da 44 e a Rua 243. A primeira parte a ser reparada está localizada abaixo da ponte da Avenida Independência, local afetado gravemente pelas chuvas. O segundo ponto está localizado entre a ponte da Rua 10 (Avenida Universitária) e a ponte da Rua 243, que já está sinalizado em meia pista. A Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) será a responsável pela interdição.

A orientação do secretário municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade, Fernando Santana, é que os condutores busquem caminhos alternativos pelo centro da cidade, como a Praça Cívica, a Avenida 83 e a Avenida 115, no Setor Sul. Segundo Santana, uma das opções também é passar pelo Setor Vila Nova e Setor Universitário.

O titular da Seinfra, Fernando Cozzetti, já comunicou que o trecho será totalmente interditado no sentido Avenida Goiás/Jardim Goiás a partir das 21 horas na segunda-feira. A ideia é aproveitar o menor fluxo de veículos no mês das férias e minimizar o impacto no trânsito.

Canal

De acordo com Cozzetti, a Seinfra está buscando soluções para toda a extensão da via. “Está sendo elaborado um termo referência para a licitação de diagnóstico e projetos para o canal da Marginal Botafogo”, afirmou. Desta forma, com o projeto, será possível identificar locais com problemas de engenharia. Além disso, a Prefeitura de Goiânia busca recursos junto ao Ministério da Integração para a execução das obras que se mostrarem necessárias na área.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp