Cantor de Rondônia é preso durante show em bar, em Aparecida

cantor

O cantor sertanejo Robson Satto foi preso durante um show na noite desta segunda-feira, 11, em um bar de Aparecida de Goiânia. O cantor teria um mandado de prisão aberto pelo crime de receptação em Rondônia. Robson foi preso durante sua apresentação em um bar, onde ele era a atração principal.

“Ele estava trabalhando no momento e tinha esse show em Aparecida. Ele cantou duas músicas e os policiais chamaram ele e efetuaram a prisão”, contou Ronivon, irmão de Robson.

Segundo a Polícia Militar, ele tem várias passagens em outros estados, como Piauí, Bahia, Tocantins, Matogrosso e Goiás, a maioria pelo crime de estelionato. Em 2018, ele também foi denunciado por uma ex-namorada por agressão na Lei Maria da Penha.

De acordo com o processo, ele teria agredido a mulher com dois socos no rosto após não aceitar o fim do relacionamento. No ato, ela conseguiu uma medida protetiva contra ele.

Televisão roubada

Robson está detido no Complexo Prisional de Aparecida. Ele passará por uma audiência de custódia nesta terça-feira (12).

Ao G1, o irmão do cantor contou que a prisão se refere a compra de uma televisão roubada em 2016, quando Robson Satto morava em Rondônia. Naquele ano, ele estava montando um bar e um pessoa ofereceu a TV por um preço mais barato.

“Ele estava montando equipamentos para apresentações e acabou comprando sem saber que a TV era furtada. Então, houve o processo e ele deveria ter comparecido em uma audiência, mas já estava morando em Goiânia e deve ter esquecido”, explicou Ronivon.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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