Após reassumir cargo no MP, Demóstenes tira dois meses de férias

Demóstenes Torres retomou nesta quinta-feira (29) o cargo de procurador da Justiça do Ministério Público de Goiás (MP-GO). Além disso, o ex-senador, que está livre dos processos administrativos que envolvem o caso Cachoeira, irá tirar férias de dois meses.

A convocação de Demóstenes segue decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), que revogou a liminar de afastamento e arquivou suas ações penais. O ex-parlamentar estava fora do Ministério desde outubro de 2012 por conta de processos, embora tenha recebido salários e benefícios normalmente.

Demóstenes declarou, em entrevista ao Jornal O Popular, que deseja se aposentar em breve para dedicar-se a advocacia. Ele afirmou ter férias acumuladas para tirar e a aposentadoria viria após essa compensação. Segundo O Popular, promotores e procurados defenderam que o ex-senador se aposente rapidamente e não chegue a atuar no órgão.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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