Homem joga óleo quente em corpo de mulher, em Planaltina

Depois da tentativa de agressão e de tentar dar bebida alcoólica para o filho, o homem foi preso.

Na manhã da última terça-feira (12), um homem ,32, foi preso logo após jogar óleo quente em companheira, 40, no bairro Estancia I, em Planaltina. Depois da agressão, a mulher recebeu atendimento no Hospital Regional de Planaltina, com queimaduras de primeiro grau no braço e no pescoço e, em seguida, transferida ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

A Policia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada para a resolver o caso. Ao chegar no local, a vítima estava fora de casa, nervosa e chorando. Para a polícia, a mulher relatou que tinha discutido com o marido e que, ele teria jogado óleo quente em seu corpo.

Logo após o ocorrido, o suspeito trancou a esposa em casa e pulou o muro para fugir, mas foi detido pelos policiais na rodovia DF-128 e encaminhado para para a 16ª Delegacia de Polícia (DP), de Planaltina.

De acordo com a polícia, a briga começou na noite da última segunda-feira (11/10), quando o homem saiu com um amigo e levou a bicicleta dela. Por volta das 3h, a vítima foi procurá-los e os encontrou embriagados. Na ocasião, ela teria discutido com os dois, uma vez que o amigo do companheiro teria levado a bicicleta sem autorização.

A policia também relatou que na manhã de ontem (12), o casal voltou a brigar. Ela fritava carne para o almoço quando o homem acordou e iniciou a briga, chamando a mulher de “piranha”.

Relacionamento conturbado

Segundo a vítima, os dois estão em um relacionamento há três anos e moram juntos na casa da mãe dele. A vitima disse que já tinha sido vítima outras vezes de violência doméstica pelo mesmo companheiro, mas que não chegou a registrar ocorrência. Ela complementou dizendo que o homem é alcoólatra e, quando está embriagado, “fica muito agressivo”, e tenta meta-la enforcada.

O delegado, André Lemos, responsável pelo caso, contou que nas ultimas agressões sofridas pelo marido, a vítima não chegou a registrar ocorrência. Nesta agressão, inicialmente a mulher recusou a medida protetiva por morar na casa da mãe do agressor. “Aí expliquei os procedimentos da medida protetiva e sobre o direito ao abrigo. Por fim, ela aceitou e decidiu requerer a medida protetiva contra ele”, completou Lemos.

O homem foi preso e vai passar por audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (13/10) e ser indiciado por lesão corporal grave e injúria, decorrente de violência doméstica e a Lei Maria da Penha. Até o momento, o hospital não divulgou o estado de saúde da vítima.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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