Polícia prende suspeitos de torturarem internos em clínica de recuperação de Damolândia

A Polícia Civil prendeu dois responsáveis por uma clínica de recuperação de dependentes químicos em Damolândia. O proprietário da unidade, Marcello Pedro Santana, e o coordenador terapeuta, Diego de Castro, foram detidos em flagrante por manterem mais de 30 internos em cárcere privado.

De acordo com as investigações, os suspeitos se utilizavam de maus-tratos para coagir os internos. Eles também possuíam duas armas de fogo e diversos medicamentos.

Para o delegado Humberto Teófilo, responsável pela investigação, os autuados praticaram diversos tipos de violência física e psicológica contra os internos. Os maus-tratos, conforme a polícia, iam de agressões a afogamentos e choques elétricos.

Segundo a Polícia Civil, as vítimas confirmaram a suspeita. A corporação informou que, quando os policiais chegaram ao local, todos os internos estavam trancados e pediam ajuda.

A polícia informou que está contatando as famílias das vítimas, que foram conduzidos para a delegacia.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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