Goiás realiza Dia D da Multivacinação neste sábado (16)

vacina

Goiás realiza neste sábado (16) o Dia D da Campanha de Multivacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. O objetivo da campanha é atualizar o cartão de vacinação daqueles que não tomaram todos os imunizantes necessários nessa faixa etária.

Ao todo, estarão disponíveis quase 20 tipos de vacina. Entre as vacinas disponíveis estão as de poliomielite, sarampo, febre amarela e hepatites A e B. Juntamente com as vacinas variadas, em Goiânia, também é aplicada a vacina contra Covid-19 em adolescentes.

A ação acontece das 8h às 17h, neste sábado, mas segue nos postos de vacinação até o dia 29.

Campanha em Goiânia

Goiânia tem, ao todo, 56 salas de vacinação. Além das doses disponíveis na Campanha de Multivacinação também será aplicada nos postos a vacina da Covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos.

Os pais e responsáveis devem levar as crianças e adolescentes aos postos de saúde com o cartão de vacinação. Nas unidades, então, as equipes verificarão quais vacinas estão em atraso e devem ser aplicadas.

Como a campanha tem o foco de atualizar o cartão de vacinação de crianças e adolescentes abaixo dos 15 anos, não há uma meta para quantas doses devem ser aplicadas.

Orientações

A Secretária da Saúde de Goiás orienta os pais a adotar precauções devido à pandemia da Covid-19. Além disso, caso a criança ou adolescente apresente febre, é recomendado adiar a vacinação.

Diarreia e vômito não são contraindicações, mas é aconselhável também esperar para que a pessoa possa se imunizar. Quem estiver com suspeita ou confirmação de Covid-19 deve esperar pelo menos três dias depois do desaparecimento dos sintomas, com tempo mínimo de isolamento de 14 dias.

Vacinas para crianças menores de 7 anos de idade

  • BCG
  • Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, haemophilus influenzae tipo B)
  • VIP (poliomielite inativada)
  • VOPb (poliomielite atenuada)
  • Rotavírus
  • Pneumocócica 10 valente
  • Meningocócica C conjugada
  • Febre amarela
  • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
  • Hepatite A
  • Hepatite B
  • DTP (difteria, tétano e coqueluche)
  • Varicela

Vacinas para crianças a partir dos 7 anos e adolescentes menores de 15 anos de idade

  • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
  • dT (difteria e tétano)
  • HPV
  • Meningite ACWY
  • Hepatite B
  • dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular para adolescentes gestantes)

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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