Saiba quando começa o pagamento do 14º salário do INSS

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O 14º salário do INSS, aprovado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, será pago proporcional ao tempo em que se recebe o benefício. A intenção é que o abono extra seja pago até dezembro deste ano e janeiro de 2022.

Quem recebe o abono:

  • Os beneficiários que são aposentados;
  • Pensionistas;
  • Beneficiários do auxílio-doença;
  • Beneficiários do auxílio-reclusão,
  • Beneficiários do auxílio-creche.

Quem não recebe o abono:

  • Benefício de Prestação Continuada (BPC);
  • Pensão mensal vitalícia;
  • Auxílio-suplementar por acidente de trabalho,
  • Amparo previdenciário por invalidez do trabalhador rural.

Proposto em 2020

A proposta do 14º salário do INSS surgiu ainda em 2020, mas desde então não teve força o suficiente para seguir para análise no Congresso Nacional. Dessa maneira, o projeto passou por várias edições, até chegar a uma versão final.

A princípio, o conceito tem origem no 13º salário do INSS, um direito trabalhista que também é pago aos beneficiários. No ano passado, o 13º salário do benefício saiu antecipadamente, em virtude a pandemia da covid-19. A medida fez parte de decisões com intenção de amparar o grupo considerado mais afetado na pandemia.

O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), o autor da proposta, prevê o pagamento do 14º salário. Além disso, o parlamentar anexou o PL ao texto de número 5.641, que prevê o pagamento do abono extra nos anos de 2021, 2022 e 2023.

É importante que, quem foi surpreendido pelo corte do benefício, ainda assim receberá o 14º salário do INSS. Mas, neste caso, o cálculo será feito de acordo com o tempo em que beneficiário recebeu o benefício.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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