Paul McCartney faz acordos sobre direitos de músicas dos Beatles

Paul McCartney fez um acordo confidencial para resolver uma ação civil contra a Sony/ATV Music, a fim de reclamar os direitos autorais de músicas dos Beatles.

O acordo, que foi revelado na quinta-feira (30) em documentos registrados na Corte Distrital de Manhattan, dá fim a saga de 75 anos do músico para garantir que os direitos autorais, que já pertenceram a Michael Jackson, sejam dele a partir de 2018.

O juiz distrital Edgardo Ramos assinou uma ordem anulando o caso, mas concordou em uma nova análise no caso de uma contestação. O pedido de anulação foi feito por um advogado de Paul, em nome do cantor e da Sony/ATV. Ainda não ficou claro como o entendimento afeta as reivindicações de direitos autorais de Paul.

Processo

Paul abriu o processo no início de 2017 pedindo uma declaração que dissesse que ele pode reivindicar mais de 260 direitos autorais. A reivindicação inclui faixas creditadas a ele e John Lennon, como “I Want to Hold Your Hand,” “Yesterday” e “Hey Jude”.

Em 1985, o cantor Michael Jackson deu um lance maior do que o McCartney pelos direitos autorais da banda. Mais tarde, eles foram absorvidos pela Sony/ATV, uma joint venture da Sony.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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