Homem é preso se passando por policial para roubar celulares

O suspeito abordava as vítimas alegando ser policial, ordenando a entrega de aparelhos celulares sob o pretexto de verificação de envolvimento das vítimas com crimes que aconteceram na região.

A Polícia Civil do estado de Goiás (PC GO), prendeu na última sexta-feira (15), um homem, 36 anos, suspeito de ter se passado por policial para cometer cinco roubos no mês de agosto de 2021, em Goiânia. O cumprimento do mandado de prisão preventiva foi feito por meio da 23ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia

De acordo com a polícia, o investigado abordava as vítimas alegando ser policial. Ele ordenava a entrega de aparelhos celulares sob o pretexto de verificação de envolvimento das vítimas com crimes que aconteceram na região. Após a entrega, o homem fugia na condução de um veículo Fiat Fiesta, cor preta.

Em vídeo divulgado pela policia, em um dos roubos, o investigado está em seu carro perseguindo uma vítima que está pilotando uma motocicleta, em certo momento, a vítima perde o controle e cai da moto. Então, o homem desce do carro e pega o celular da motociclista.


Ele foi preso conforme a troca de informações entre a equipe da 23ª DDP com a Central Geral de Flagrantes de Goiânia. Com isso, foi possível identificar o veículo utilizado pelo criminoso e, por consequência, obter sua qualificação. Motivo que o levou à expedição do mandado de prisão cautelar.

De acordo com o delegado Guilherme Condé, após o cumprimento do mandado de prisão, o suspeito foi interrogado e confessou todos os crimes.

“No depoimento ele mesmo confessa que utilizava esses aparelhos como forma de pagamento de dívidas a traficantes. Ele é usuário de drogas, não possuía nenhuma passagem e utilizava esse meio para pagar suas dívidas”, completa Guilherme.

A investigação continua na tentativa de localização de outras vítimas, bem como outros bens roubados.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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