Golpe do novo número: 9 integrantes de organização criminosa são presos aplicando golpes em todos os estados brasileiros

O golpe do novo número teve vitimas em Goiás, Rondônia e Bahia

A polícia civil do estado de Goiás (PCGO) cumpriu nesta manhã (19), 9 mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão contra um grupo investigados de aplicar o golpe do novo número, estelionato e associação criminosa.

A Operação Desfragmentação, liderada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – GREF/DEIC, teve o objetivo de desmanchar 2 grupos criminosos que praticavam crime de estelionato “eletrônico”. Os mandados foram cumpridos em Goiás, Rondônia e Bahia.

Além das medidas cautelares de prisão preventiva, prisão temporária e busca e apreensão, a Justiça já havia determinado o bloqueio de contas bancárias e a retenção de valores dos investigados.

Operação Desfragmentação

De acordo com o delegado Paulo Ludovico, titular da DEIC, as investigações iniciaram em maio e junho deste ano, e de todos os presos a maioria é jovem, pois é cada vez mais comum o jovem acreditar que consegue ganhar dinheiro fácil.

“Os jovens que foram presos, disseram em depoimento que estavam com dificuldade financeiras e acabou emprestando a conta para os líderes da organização, sabendo que era pratica de crimes. Agora vai ficar mais caro, eles terão que responder processo criminal, contratar advogado e a pena de crime de estelionato eletrônico foi elevado recentemente de 4 a 8 anos de reclusão”, complementa Paulo.

Paulo ainda orienta que emprestar contas bancarias para que outros depositem dinheiro, sabendo sem proveniente de crime é um crime de estelionato.

“Só esse ano o GREF conseguiu cumprir 101 prisões de pessoas envolvidas nessas modalidades criminosas. Vamos continuar intensificando o trabalho. Caso algum parente ou amigo mande mensagem solicitando alguma transferência dizendo que trocou de número, entre em contato com essa pessoa. Mas caso tenha feito a transferência, entre em contato com o banco e a polícia”, conclui o delegado.

A ação teve a participação de 50 policiais civis, que contou com o apoio da Gerência de Operações de Inteligência da Polícia Civil – GOI/PC, DRACO, DERCR, DECAR, DIH, DECON, GARRA/DEIC, GAB/DEIC e da Polícia Civil de Rondônia e da Bahia.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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