Com Cata-Treco, Comurg recolhe mais de 9 mil itens em 4 meses

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), disponibiliza, gratuitamente, o serviço de Cata-treco.  Todo cidadão que tiver interesse em descartar bens inservíveis como móveis e eletrodomésticos, pode acionar o serviço por telefone ou WhatsApp e agendar a busca dos objetos.

De acordo com o presidente da Comurg, Denes Pereira, o projeto busca conscientizar o cidadão e tem o intuito de evitar que estes materiais sejam descartados de forma indevida em vias públicas, lotes baldios, praças e margens de córregos, gerando inúmeros transtornos como poluição do ambiente e proliferação do mosquito Aedes aegypti. Além disso, todo material recolhido é repassado às cooperativas cadastradas no programa, beneficiando diversas famílias. Os materiais não reaproveitados são encaminhados para o Aterro Sanitário.

De janeiro a maio deste ano, o Cata-treco atendeu cerca de 6.401 ordens de serviço em toda cidade e recolheu aproximadamente 9.401 itens variados, perfazendo um total de 791 viagens. Toda solicitação é previamente agendada.  Dentre os itens mais descartados estão sofás, camas, guarda-roupas, televisores, fogões, máquinas de lavar, colchões, armários e geladeiras. Outros itens como livros, aparelhos de ginástica, computadores e aparelhos de som também fazem parte da lista, porém em menor quantidade.

O projeto Cata-treco foi implantado em 2011 e é integrado ao Programa Goiânia Coleta Seletiva. Para fazer a solicitação, o cidadão pode contatar a Comurg pelo telefone (62) 3524-8555 ou pelo aplicativo WhastApp (62) 98596-8555. Após o agendamento prévio, o serviço é executado pela companhia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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