Chuva causa interdição na Marginal e estragos, em Goiânia.

Órgãos são acionados para solucionarem os estragos causadas pela chuva

A forte chuva que caiu em Goiânia na noite dessa quarta-feira (20) trouxe vários estragos e interdições. De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), a única ação feita pelo órgão foi a interdição na Marginal Botafogo, por conta de enxurradas no local. Horas depois o trânsito do local foi normalizado.

A Comurg teve um trabalho maior com a chegada de três ocorrências de árvores caídas, uma na Av. Goiás, no Centro; uma no St. Coimbra e uma no Guanabara II. Todos os casos foram solucionados de imediato e em nenhuma queda foi necessário a interdição da via.

O coordenador Executivo da Defesa Civil de Goiânia, Anderson Marcos de Sousa fez um balanço sobre os impactos que a chuva trouxe para a capital.

Ali na Marginal com o viaduto da 44 precisou ser interditado ontem, preventivo a acidentes, principalmente motociclistas. Hoje as equipes da SEINFRA e SMM estão para limpeza e liberação, para a via se normalizar. Também tivemos muros caídos ali no Bairro Feliz”, diz Anderson.

De acordo com o coordenador, os setores banhados pelo Córrego Capim Puba foram monitorados de perto desde ontem, devido ao volume do córrego alcançar o limite do seu curso. Além disso, ele acrescentou que os estragos não fizeram vítimas, desalojados ou desabrigados. A Defesa Civil , no entanto, continuará monitorando a situação.

Previsão do tempo com possibilidade de novos estragos

Segundo André Amorim, Gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), o fato de ter chovido muito em pouco tempo, provocou todo esse transtorno de escoamento da água. Ainda segundo André, a previsão para esta quinta-feira (21) é de chuva em Goiânia e boa parte do estado. Ele explica que devem ocorrer chuvas intensas no fim da tarde. O Cimehgo, inclusive, alertou sobre as chuvas em Goiás nos próximos dias e disse que o cenário de áreas de instabilidade ainda persiste em todo estado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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