Alexandre de Moraes pede prisão e extradição de blogueiro bolsonarista

O ministro Alexandre de Morais determinou nesta quinta-feira (21) a prisão do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, responsável por organizar ataques a democracia. Como Allan está nos Estados Unidos, para onde fugiu desde que começou a ser investigado, o ministro também determinou que o ministério da justiça realize os trâmites para a extradição.

Allan é parceiro de primeira ordem da família Bolsonaro, ele é investigado no STF em dois inquéritos, que apuram a divulgação de fake news e ataques a integrantes da Corte e também no que identificou a atuação de uma milícia digital que trabalha contra a democracia e as instituições no país.

Moraes  determinou ainda que todas as contas de redes sociais vinculadas a Allan dos Santos sejam bloqueadas, e ainda suas contas bancárias. Além disso também ficam proibidos os repasses de dinheiro das plataformas, para os canais e contas de blogueiro.

Ontem, durante a apresentação do relatório da CPI da Covid, Allan foi citado com proposta de indiciamento por incitação ao crime. Moraes pediu que o Ministério da Justiça inclua também o nome de Allan na lista de Difusão Vermelha da Interpol.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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