Pais são presos suspeitos de permitir que amiga estuprasse filha, em Itaberaí

pais

Os pais de uma menina de 10 anos foram presos suspeitos de permitirem que um casal de amigos estuprasse a filha deles, em Itaberaí, no noroeste do estado. De acordo com a polícia, os envolvidos passaram a tarde ingerindo bebida alcoólica em um rio antes do crime. Durante o evento, então, o amigo perguntou se a esposa poderia fazer sexo oral na criança, e os pais permitiram o ato.

O casal de amigos dos pais também foi preso pela Polícia Militar, na última segunda-feira (18), dia em que o crime aconteceu. De acordo com a ocorrência policial, após o ato, o homem ordenou que a menor fosse embora com a amiga deles, alegando que a mãe estava bêbada e ”dando trabalho”.

Ainda conforme o relato policial, no caminho de volta para casa, a mulher levou a criança para uma região de mato e a estuprou. Ao chegar em casa, a criança relatou o crime à avó, que acionou o Conselho Tutelar da cidade.

Em depoimento, os pais e a amiga ficaram em silêncio. Já o amigo, alegou inocência.

A menina passou por exames de corpo de delito ainda na segunda, mas o laudo não havia ficado pronto até a tarde dessa quinta-feira (21).

A corporação informou ainda que foi feito um documento resguardando a guarda da criança a avó até que o inquérito seja concluído. Os quatros suspeitos continuam presos no presídio da cidade.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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