Boi Caprichoso é o vencedor do Festival de Parintins 2017

Deu azul na 52º edição do Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas. As notas dos jurados somaram 1257,9 pontos para o Caprichoso contra 1255,5 do Garantido. Apuração dos votos foi realizada hoje (3) no Bumbódromo da cidade. A nação azulada defendeu em 2017 o tema “A poética do Imaginário Caboclo”, valorizando a cultura, a arte, a origem do festival e o homem amazônico. Emocionado, o presidente do Caprichoso, Babá Tupinambá, ressaltou a harmonia da equipe e o esforço em promover mudanças este ano.

“O nosso boi é uma família, o nosso boi é como se fosse sangue do nosso sangue. Todas as mudanças que nós fizemos foi para o bem do Caprichoso, não foi para denegrir ninguém porque nós vimos que estava em um momento de mudança. E nós vamos lutar cada vez mais para buscar o bicampeonato, pode acreditar. O Caprichoso vinha numa crescente a cada noite, trabalhou para ser melhor a cada noite. Ele superou a ele mesmo” afirmou Tupinambá.

Logo após o resultado, a galera do Caprichoso saiu pelas ruas de Parintins debaixo de muita chuva para comemorar a vitória. A festa vai continuar até o fim do dia no curral do boi azul.

Há dez anos, o torcedor azulado Felipe Aires, que é de Manaus, acompanha o festival na ilha Tupinambarana. Mesmo doente, ele vai festejar o título do seu boi preferido.

“A gente lutou bastante. É aquela emoção. A gente sempre espera ser campeão e chegamos lá. Estou aqui gripado, com febre, mas já estou aqui nessa chuva saindo atrás da galera”, disse o torcedor.

O Caprichoso conquistou neste ano o 22º título de sua história no Festival Folclórico. Durante os três dias de festa, o boi mostrou que investiu em inovação tecnológica, iluminação, criatividade e ainda em números de ilusionismo.

Fonte: Agência Brasil

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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