Gustavo Mendanha avalia primeiro mês de mandato

Durante a assinatura do Termo de Parceria entre o Governo do Estado de Goiás e Caixa Econômica Federal para a construção de moradias populares, prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, fez hoje (13), uma avaliação do seu primeiro mês à frente da prefeitura.

Segundo ele, nos primeiros dias, várias frentes de serviços foram implementadas. “Roçamos quase 100 bairros da cidade. Estamos recapeando as principais avenidas da cidade e fazendo a sinalização. Tive a oportunidade de estar com o governador por duas vezes. Estive em Brasília por quatro vezes. Estive com o ministro da saúde pleiteando recursos para terminar de comprar equipamentos do hospital municipal para ele funcionar até o final de junho”.

Ele comentou também sobre o Termo de Parceria que vai disponibilizar 30 mil moradias populares destinadas as famílias que possuem rendas de até R$ 1,8 mil. “Só em Aparecida temos cerca de 20 mil inscritos. Tenho certeza que tem pessoas que não fizeram cadastro. A casa própria é a maior dignidade que uma pessoa pode ter e vamos buscar parcerias com o Governo Federal.” Ele ainda garantiu que a prefeitura possui terrenos disponíveis para a construção de casas novas.

Segundo o prefeito, as novas unidades habitacionais poderão contribuir para o reaquecimento da economia local e colaborar com o problema de vazios urbanos da cidade. A densidade populacional é uma das questões a serem resolvidas em Aparecida.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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