Comércio exterior tem melhor resultado para o 1º semestre em 29 anos

Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou nesta segunda-feira (3) que a balança comercial registrou superávit (exportações maiores que importações) de US$ 36,21 bilhões no primeiro semestre deste ano.

O resultado representa o maior superávit para este período desde o início da série histórica do MDIC (1989), ou seja, o melhor resultado para o primeiro semestre em 29 anos. Até então, o maior saldo positivo havia sido registrado no ano passado (US$ 23,65 bilhões).

Segundo o governo, nos primeiros seis meses deste ano, as exportações somaram US$ 107,71 bilhões, com média diária de US$ 868 milhões (alta de 19,3% sobre o mesmo período do ano passado).

As importações somaram US$ 71,49 bilhões, ou US$ 576 milhões por dia útil (aumento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2016).

O valor registrado nas exportações é resultado de dois fatores: quantidade exportada e o preço do produto.
No primeiro semestre de 2017, a quantidade de produtos exportados subiu 1,8% na comparação com o ano passado, mas o preço dos produtos brasileiros ficou bem maior: 17,6%.

Mês de junho

Os dados oficiais mostram que o mês de junho também registrou superávit. No mês passado, as exportações superaram as importações em US$ 7,19 bilhões.

Com isso, foi o melhor junho desde o início da série histórica. Também foi o segundo melhor mês de todos, perdendo apenas para maio deste ano – quando o saldo positivo somou US$ 7,66 bilhões.

Segundo o governo, as exportações somaram US$ 19,78 bilhões em junho e, com isso, tiveram um aumento de 23,6% sobre o mesmo mês de 2016. A média diária de exportações, por sua vez, somou US$ 942 milhões.

Os produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados registraram aumento de vendas nesta comparação, informou o Ministério da Indústria.

Os dados do governo mostram também que as importações continuaram subindo. No mês passado, avançaram 3,3%, na comparação com junho de 2016, para US$ 12,59 bilhões. A média diária de importações somou US$ 599 milhões em maio.
Cresceram, no último mês, as compras de combustíveis, bens intermediários e bens de consumo, mas recuaram as importações de bens de capital (máquinas e equipamentos para produção).

Previsões para 2017

A expectativa do mercado financeiro para este ano, segundo pesquisa do Banco Central, é que o saldo positivo da balança comercial neste ano supere o de 2016. O MDIC e a própria autoridade monetária também estimam uma melhora no saldo comercial.

A previsão dos analistas é de superávit de US$ 58,75 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior em 2017. No ano passado, o saldo positivo ficou em US$ 47,7 bilhões e bateu recorde.

Já o Banco Central prevê um superávit da balança comercial de US$ 51 bilhões para este ano, com exportações em US$ 200 bilhões e importações no valor de US$ 149 bilhões.

O Ministério do Desenvolvimento informou nesta segunda-feira (3) que subiu de US$ 55 bilhões para US$ 60 bilhões sua estimativa para o superávit comercial deste ano.

As informações são do G1

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Goiás lidera crescimento econômico nacional com 3,5% em setembro

Goiás se destacou mais uma vez como o líder do crescimento econômico nacional em setembro, com um aumento de 3,5% na variação mensal, comparado ao mês de agosto. Este crescimento é mais de quatro vezes superior à média nacional, que foi de 0,8% no mesmo período. As informações são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
 
A atividade econômica goiana também apresentou um significativo avanço interanual, com um crescimento de 4,7% em setembro de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o avanço goiano foi de 3,8%, enquanto no acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o crescimento foi de 2,4%.
 
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribuiu o crescimento observado a investimentos estratégicos e setores em ascensão. “Mais uma vez a economia em Goiás se destaca entre as demais unidades federativas com o índice divulgado. O crescimento observado é fruto de investimentos estratégicos e setores em ascensão que contribuem para o nosso desenvolvimento econômico,” afirmou.
 
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) é um indicador considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e é utilizado para monitorar o desempenho da economia em bases mensais. Ele mede a evolução da atividade econômica, considerando dados de setores como indústria, comércio e serviços.

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