Fiéis aglomeram em funerária após pastor garantir ressurreição, em Goiatuba

pastor

Milhares de fiéis se aglomeraram em uma vigilância em frente a uma funerária para aguardar a ressureição de um pastor, em Goiatuba, cerca de 177km da capital. O corpo teria sido impedido de ser sepultado pela esposa pois Huber Carlos Rodrigues teria afirmado que ressuscitaria três dias após sua morte. O casal estava juntos há 26 anos e não tiveram filhos.

O homem morreu na última sexta-feira (22), vítima de complicações cardiorrespiratórias. Ana Maria de Oliveira Rodrigues, mulher do pastor, afirmou que o marido havia deixado uma declaração, escrita em 2008, onde dizia que havia sido informado por Espírito Santo sobre sua ressurreição.

Conforme o documento deixado por ele, o pastor passaria por um ”mistério de Deus”. Dessa forma, o prazo para a ressureição descrita por ele terminava nesta segunda-feira (25), às 23h30.

“Minha integridade física tem que ser totalmente preservada, pois ficarei por três dias morto, sendo que no 3ª dia, eu ressuscitarei. Meu corpo durante os três dias não terá mau cheiro e nem se decomporá, pois o próprio Deus terá preparado minha carne e meu cérebro para passar por essa experiência”, diz a declaração. O documento não foi registrado no cartório, mas conta com a assinatura de duas testemunhas.

O documento ainda teve a assinatura de duas testemunhas. (Foto: Reprodução)

Levaria a Luz

Huber diz ainda, na declaração, que por meio da ressureição, pessoas passariam a ouvir a mensagem de Deus e a crer nela. “Eu não serei a luz, mas testificarei a luz, a luz verdadeira que veio ao mundo e ilumina todas as pessoas.”

Por meio de nota, a prefeitura de Goiatuba informou que a Vigilância Sanitária notificou a funerária para realizar o sepultamento imediato do corpo, observando uma resolução que dispõe sobre o Controle e Fiscalização Sanitária do Translato de Restos Mortais Humanos.

Corpo sepultado

Após o prazo dado pelo religioso, a funerária responsável pelo sepultamento preparou o corpo. A empresa liberou o caixão para sepultamento e milhares de pessoas aguardavam na porta da funerária, pela ressurreição, acompanharam todo o deslocamento até o cemitério esperando o carro fúnebre.

Antes do corpo ser enterrado, o grupo chegou a gritar exigindo que o caixão fosse aberto, mas o coveiro negou a exumação. O enterro aconteceu normalmente, apesar dos protestos

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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