Vereadores de São Simão pedem cassação de mandato do prefeito após denúncias de crimes sexuais

O prefeito, já licenciado, é acusado de pedofilia e distribuição de pornografia infantil e o vice por improbidade administrativa

No fim da tarde da última segunda-feira (25), vereadores da Câmara Municipal de São Simão se reuniram em reunião extraordinária para votar pela cassação do prefeito da cidade. Francisco de Assis Peixoto (PSDB) foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pelos crimes de importunação sexual e tentativa de adquirir e distribuir pornografia infantil.

A casa decidiu por 9 a 2 votos que o prefeito deveria ter seu mandato cassado. Todos os vereadores da cidade compareceram na reunião recomendada pela Comissão Processante de Impeachment. A comissão foi formada pelos vereadores Adriano Pimenta (PTB), Professor Fernando (DEM), Vilarinho (PSC) e teve como delegado Lucas Cavalcante.

Caso o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) aprove a decisão, o vice Fábio Capanema (PSDB) deve assumir a Prefeitura de forma definitiva. Atualmente, ele já está no cargo como interino. O prefeito foi preso em 28 de julho, mas, no dia 2 de setembro a defesa conseguiu que ele pudesse responder em liberdade, respeitando as condições apresentadas pela Justiça.

Denuncias e pedido de cassação

O pedido de impeachment foi feito pelo jornalista Luís Manuel Lima de Araújo, de 30 anos, após denunciar no Ministério Público (MP) que foi abusado quando era criança.

“Na primeira vez, eu estava cercado com meus amigos na piscina, brincando, conversando. Eu tinha 9 para 10 anos de idade, quando ele segurou minha mão por debaixo da água e levou minha mão até a sunga dele. E eu pude notar que ele estava excitado sexualmente”, disse.

Entretanto, outra denúncia que também chegou ao MP, foi a da mãe de uma adolescente que contou que o prefeito fez várias vídeo-chamadas com teor sexual.

“Ele fez outra videochamada, aí mostrando as partes íntimas dele. Teve outra videochamada, só que meu filho foi tão inteligente que ele gravou a chamada. Falei: ‘meu filho, isso é caso de polícia, não está certo’”, contou a mãe.

O adolescente ainda disse que logo após o término da ligação, o prefeito disse que queria colocar o “trem” dele no jovem e marcar encontro.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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