Sescon promove curso de Atualização em Legislação Trabalhista e Previdenciária

No dia 16 de fevereiro, o Sescon Goiás promove um curso de Qualificação e Atualização em Legislação na Área Trabalhista e Previdenciária. Com duração de 8 horas, o curso acontecerá no Conselho Regional de Contabilidade, em Goiânia, e tem como objetivo discutir os principais pontos da reforma trabalhista proposta pelo Governo Federal.

“Nossa expectativa é proporcionar aos participantes conhecimentos práticos e teóricos sobre as áreas de legislação trabalhista e previdenciária, contribuindo para um melhor desempenho de suas atividades nas organizações, além de auxiliar na aplicação correta das normas legais vigentes”, destaca o advogado, contabilista e técnico de segurança do trabalho João Augusto da Silva, que ministrará o curso.
Entre os temas selecionados para discussão, estão as obrigações relativas à segurança e medicina do trabalho, rotinas admissionais, rescisões de contrato, encargos sociais, legislação previdenciária, Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), eSocial, salário maternidade, salário família, perícias médicas do INSS, aposentadoria, licença paternidade, licença maternidade e adicional de insalubridade.
Outro ponto que terá atenção especial é o cumprimento correto das jornadas de trabalho. “Atualmente, 90% dos processos trabalhistas tratam de irregularidades cometidas durante a jornada de trabalho. Na maioria dos casos, a extrapolação sem o devido acordo e compensação gera um passivo trabalhista, que muitas vezes pode inviabilizar e até prejudicar a saúde financeira dos negócios”, destaca João Augusto.

Serviço:
Curso de Qualificação e Atualização em Legislação Trabalhista e Previdenciária
Local: Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (Rua 107, 151, Setor Sul)
Data: 16 de fevereiro (quinta-feira)
Horário: 8h15 às 17h
Informações: (62) 3931-5206 / 3931-5210 / 3931-5211

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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