Secretaria avalia retorno presencial de alunos do 5º ao 9º ano, em Goiânia

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (27) , o secretário de educação de Goiânia, Wellington Bessa, informou que existe a possibilidade de alunos do 5º  ao 9º ano voltarem a ter 100% das aulas presenciais no mês que vem. Um estudo deve ser feito, na próxima semana, para avaliar este retorno. 

Os alunos desta fase escolar farão, em novembro, a prova do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A retomada integral no mês que vem ainda não está confirmada, depende dos resultados do estudo. Segundo o secretário, o que está certo é que, em janeiro, as escolas estarão com 100% das aulas presenciais em Goiânia.

A Secretaria Municipal de Educação também planeja aumentar de forma gradativa o número de crianças nos espaços dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). “Muito provavelmente já terão esse percentual [de alunos presenciais] aumentado ainda neste semestre”, afirmou Wellington Bessa na coletiva.

Decreto

No Diário Oficial do Município desta quarta-feira, foi publicado um decreto autorizando o retorno 100% presencial das escolas. “Fica estabelecida a retomada integral das aulas presenciais nas escolas da rede municipal de ensino do Município de Goiânia, de acordo com escalonamento e cronograma a ser estabelecido pela Secretaria Municipal de Educação”.

Apesar da autorização do retorno presencial no documento, a secretaria municipal informou que o texto é apenas um amparo legal e dá sustentação para que flexibilizações aconteçam, mas não significa que essas mudanças nas aulas passaram a valer imediatamente. 

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp