Aparecida libera eventos com até mil pessoas

Aparecida de Goiânia libera eventos e competições com até mil pessoas. Além disso, está permitido o funcionamento de boates e casas de shows com capacidade 50% máxima do local, limitada a 500 pessoas. A portaria foi publicada nesta sexta-feira (29).

A flexibilização esteve em discussão na tarde desta quinta-feira (28) por membros dos do Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19.

Novas regras para eventos

As novas regras impõem o distanciamento de 1,5 metros entre participantes de eventos esportivos, com demarcação no solo. Também será necessário realizar o controle de temperatura corporal. As competições estão limitadas a mil pessoas. Entretanto, o limite máximo de torcedores é de 70% da capacidade máxima do local, sem restrições a idade ou grupos de risco.

Os eventos corporativos e sociais estão permitidos com até mil pessoas em locais abertos ou 500 pessoas em locais fechado. Obedecendo o limite de até 50% da capacidade máxima do local. Com distanciamento de 1,5 metros.

Apesar das flexibilizações continua obrigatório o uso da máscara de proteção nos ambientes fechados e abertos. Os organizadores dos eventos devem disponibilizar álcool 70% na entrada dos estabelecimentos.

Hospedagem

Hotéis e motéis podem funcionar com até 70% da capacidade máxima do local. Com isso, também fica autorizado o funcionamento de saunas, banhos turcos, solários, hidromassagem/jacuzzi e similares no limite de 30% do total da capacidade do local, com distanciamento mínimo de 1,5 metros entre frequentadores.

No entanto, os ambientes devem ser previamente e frequentemente desinfetados e higienizados com produtos desinfetantes regularizados pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nestes locais não está permitido a realização de festas.

Black Friday

A portaria autoriza a extensão de horário de funcionamento, de 00h00 até 23h59, excepcionalmente, no dia 26 de novembro de 2021, dos shoppings de Aparecida de Goiânia para realização de evento promocional Black Friday, desde que respeitadas todas as normas sanitárias vigentes. Como o uso de máscaras e o distanciamento social.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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