Motorista bêbado mata motociclista e foge para Minas Gerais

Em setembro deste ano, um motorista fugiu para minas após atropelar e matar um motociclista de 18 anos, em Santa Helena de Goiás. Na ocasião o homem dirigia um carro e estava bêbado.

Câmeras de segurança registraram o momento do acidente e também identificaram o motorista indo embora sem prestar ajuda.

Na ocasião, o homem fugiu para Minas Gerais e depredou o veículo com o intuito de suprimir provas periciais. Segundo as investigações o suspeito ainda utilizou o veículo depredado para fraudar recebimento de seguro.

Nesta sexta-feira (29), a Delegacia de Polícia de Santa Helena de Goiás prendeu o suspeito  na cidade de Formigas-MG, a 1.600 km de Santa Helena de Goiás. No momento da prisão, familiares da vítima protestaram em frente a delegacia.

De acordo com a polícia, ele será indiciado pelos crimes de “homicídio doloso – dolo eventual praticado com veículo automotor, sob estado de embriaguez; omissão de socorro e fraude para recebimento de seguro”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp