Agência autoriza vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos

Bebê de seis meses é vacinado com dose inteira da Pfizer, em São Paulo

A agência reguladora dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA), autorizou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. A medida foi adotada na sexta-feira (29).

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país precisa dar seu aval e definir os protocolos para a aplicação nesse grupo. Com isso, a expectativa é de que já na próxima semana crianças estadunidenses sejam vacinadas contra a Covid-19. Elas devem receber dose equivalente a um terço da recebida nos adultos.

De acordo com a publicação, na sexta-feira (22) passada, a Pfizer divulgou que seu imunizante se mostrou seguro e mais de 90,7% eficaz na prevenção da infecção em crianças de 5 a 11 anos. Exatas 2.268 pessoas participaram do estudo, recebendo duas doses da vacina ou placebo no intervalo de três semanas. O resultado foi que 16 crianças que receberam placebo foram infectadas pelo coronavírus contra apenas três que receberam o imunizante.

Aplicação no Brasil

A Pfizer informou, na última quarta-feira (27), que pretende pedir autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para vacinar crianças dessa faixa etária no Brasil. O portal informa que não foi definida uma data para a formalização do pedido, mas ele deve ocorrer no mês de novembro.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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