Estudantes de medicina suspeitos de fraudarem documentos são soltos

Polícia Civil acredita que estudantes de Medicina estão fazendo o curso em faculdades de Goiás e de outros quatro Estados

Na última segunda-feira (1º), os 19 estudantes suspeitos de fraudar documentos para ingressarem no curso de medicina na Universidade de Rio Verde, foram soltos. A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelo caso, Danilo Fabiano.

Os suspeitos irão responder em liberdade pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documentos falsos, associação criminosa e perigo a vida de outra pessoas.

Segundo a polícia, os suspeitos apresentaram históricos escolares falsos para entrar na UniRV, de acordo com eles, haviam estudado em outras universidades do pais. A fraude foi descoberta pela própria universidade.

No dia 27 de outubro, a polícia prendeu 17 estudantes em Goianésia, um em Formosa e um em Barreiras, na Bahia. “Grande parte dos suspeitos estudava no Paraguai e falsificou documentos de faculdades no Brasil para transferência para outras faculdades também no país. As instituições que foram alvo da falsificação informaram que eles nunca estudaram lá”, afirmou o delegado.

De acordo com as investigações, quatro estudantes são da mesma família, sendo uma mulher, seus dois filhos e o irmão. Segundo a polícia, alguns nunca estudaram medica e estavam no quinto e sexto período do curso.

Em nota, a UniRV afirmou que “identificou fortes evidências de fraude documental praticada por alguns dos candidatos no processo de transferência. A instituição explicou que as faculdades que seriam de origem dos alunos confirmaram as fraudes”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp